Aquela mulher, única,
Que sabe todos os seus segredos,
E aqueles que você quer contar,
Só para ela,
Porque ela sabe que está entorpecido com poesia,
Com tinta e papel,
Seja com vinho ou qualquer alucinógeno,
Olha da mesma maneira,
Como se amasse seus poros, cabelos,
Como se ignorasse a política normal,
Como se ignorasse a própria vida,
Seus compromissos e princípios de construção pessoal,
E quero a música alta,
Qualquer uma, para que os ouvidos se encham de gozo
indecifrável,
De sussurros que só eu interpreto,
E com os olhos fechados também possa sentir cada tom e
toque,
Está a caminho,
Dirigindo na chuva de todos e, só nossa, brava, escura,
barulhenta,
Sozinha, amiga e, desprezível parceria para a alegria,
Meus poros explodem,
De qualquer ângulo demonstram,
Arte incomunicável e incontornável,
Porque essa poesia encara a morte,
Não são palavras,
Não é científico,
É poeta, louco, desvairado, ilógico,
Ignorando códigos e sistemas,
Ignorando religiões e atos,
Gritando na nudez do silêncio,
No roupão preto e pele tatuada,
De força, de mar, de rochas,
Você é aguardada como tema,
De uma poesia carnal e de pecados,
De algo que morro ao viver!
E como sempre, uma imaginação inigualável, inteligente e verdadeiro! Parabéns Dellova.
ResponderExcluirObrigado caríssima Dany...por acompanhar e viver os textos...beijos!
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