sábado, 7 de setembro de 2013
Não Engula
Extraia com a boca o suco,
E para ele dê qualquer rótulo,
Descreva qualquer sabor,
Mas não engula,
Mantenha na sua língua e devolva na minha,
Espalhe pelo meu corpo,
Num mapa de poros que respiram você,
Agora, deixe-me transitar pelo seu busto,
Pela saliência pigmentada tão peculiar,
Deixe-me espalhar o mesmo suco,
Misturado e quente,
Depois roubá-lo de ti para secar-lhe a boca,
Sim, é a sua saliva que quero sorver,
Porque é um suco que não se contém na sua,
Mas na euforia da minha!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Você cria poemas muito sensuais e coloca claor nas palavras.
ResponderExcluirEu gosto dos seus poemas!
Luciana Leite
Luciana, que bom ser lido por pessoas sensíveis e inteligentes! bjo
Excluir..Texto provocante, não obstante delicado!..Inteligente! Adorei!
ResponderExcluirMuito grato caríssima Elaine!
ExcluirUm beijo!