sábado, 7 de setembro de 2013

Arrependimento e Morte




















Esta dor é minha,

Eu escolhi,

Mas no fundo do poço é sombrio,

E só agora conheci,

Por que queres senti-la por mim?

Não há volta deste caminho,

Com neblina e uivos horrendos,

Não há volta desse seu caminho,

Que cega andastes,

Com sorriso de desprendimento e de vazio,

Por vingança ou ilusão,

Com a desculpa da carência,

Ou pela falta de afeição,

Livrou-se das próprias amarras,

Desprezou-se a vontade do mesmo coração,

Descobriu-se decidindo pela morte,

Não há o que se provar para o outro,

Mas para si mesmo,

Sorrindo e amando,

Chorando e odiando,

O único coração que se mata,

É aquele que reflete no espelho do arrependimento,

E o arrependimento é não matar o coração, por consciência,

Mas vê-lo sangrar numa dor que não se mata!

2 comentários:

  1. Confesso que ainda não tinha lido seu blog. Algumas coisas (aqui escritas) não me fazem tanto sentido quanto esse texto seu! Combina um lado (tentado) racional quase que se digladiando com o emocional (explícito)... O bom é que pra tudo existe uma nova chance, seja pra voltar atrás ou pra dar o próximo passo! ;)

    PS: enalteço que este não é o meu comentário que vale ponto para participação em aulas!

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    1. Obrigado pelo comentário inteligente e sensível Yáci...forte abraço!

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