Babacas, oportunistas
e o inocente macaco, cuja figura parece nos representar por esses dias, mas que
nada tem a ver com as práticas de racismo, aqui ou no famigerado grupo de
desavisados perdidos na Espanha, Brasil, Itália e no resto do “ariano” mundo
preocupado com sua vida medíocre, preocupado em “brotar” atestado médico para
enganar o patrão depois da inconsciente e, quase sempre arrependida noite de
orgia, álcool e drogas; ou para criar o discurso sem qualquer fundamento para
justificar ao professor a não entrega do trabalho solicitado e pedir nota como
se o Mestre fosse seu vassalo! Babacas, também!
Então, alguém
atira uma banana, depois, alguém come a banana e, em seguida, alguém em “solidariedade”,
diz que “somos todos macacos”.... então, alguém diz que sou branco, depois,
alguém come chantilly e, em seguida, alguém em “solidariedade”, diz que “somos todos neve”.
NEVE!!! Sim,
como aquela marca de papel higiênico que deveria ser utilizado para limpar os
excrementos de quem abre a fedida e fodida boca para, sem qualquer raciocínio,
manifestar apoio (sei lá para quem e qual significado), porque alguém famoso,
como um jogador de futebol (filósofo e profundo sociólogo) num espasmo de
flatulência forçada, assim desejou!
Ah! Um
apresentador de programa brasileiro evidencia a ideia de “bananas” (talvez com
o mesmo intuito inconsciente de apoio) e, logo aparecem outros abutres para
dizer que a babaquice da evidenciação da “banana” é jogo de marketing! Já era a
discussão sobre racismo!
Puta que o pariu,
o “racismo” não é mais o objeto de manifestação ou repugnância, mas de
interesses rasteiros e de orgasmos ocorridos em noites embriagadas com qualquer
puta, na rua, ou cafofos preparados para o abate de carentes sexuais, - os
zumbis da noite!
Sim, a “presidência
da república”, bastante banal, apoiou o fato “bananal”, pedindo “tolerância”
para com todos!!! Tolerância já é uma expressão bastante ditatorial, que
representa superioridade! O que as
pessoas querem é RESPEITO e NÃO tolerância, mesmo porque elas não “toleram” o
desafio diário lançado para avaliar a sua sanidade ou compreensão social! As
pessoas não são babacas (pelo menos, não todas). E, algumas são racistas e NÃO
macacos!
Não sou macaco,
nem búfalo, tigre, ornitorrinco e nem mãe dos filhos da “pátria”. Neste
raciocínio, também não é só o macaco que come banana, mas o bode, o cão, a cabra
e alguns seres “Umanos” que avistei, de passagem, nas redes sociais, televisão,
jornais e em pichações de banheiros públicos esquecidos juntamente com os
projetos governamentais sobre educação e saúde!
Racistas,
violentos e desprezíveis, não respeitam as Culturas, assim, importante
salientar que para que os países possam executar planos para tutela dos
direitos sociais, a cooperação internacional pode ser vital, respeitando a
necessidade de apresentação de relatórios periódicos para esclarecimentos sobre
as medidas postas em prática, o que amplia a segurança dos direitos.
Ademais, muitos
são os diálogos, debates e acordos internacionais, que buscam proteger os
Estados, na sua economia, cultura, religião. Mas também há uma proteção de
interesses escusos que quase sempre interrompem a possibilidade de uma medida
efetiva.
Demais disso,
inúmeros são os motivos de violação dos direitos, e um deles está ligado
diretamente à violência. Pois ninguém que se tenha dedicado a pensar a história
e a política ficou alheio ao gigantesco papel que a violência sempre
desempenhou nos negócios humanos, e, num primeiro momento, é espantoso que a
violência não tenha sido objeto de consideração especial, sendo ignorada por
todos, assim como todas as coisas que são óbvias para todos.[1]
Insisto que os
negros não são macacos, nem os brancos, nem os amarelos, nem os cor-de-rosa,
nem os transparentes (alheios à opinião, seja qual for)! Todos são pessoas com
direitos e obrigações, outros são racistas, claro, e, assim, na Espanha, o “babaca”
deverá ser processado judicialmente; os ofendidos, indenizados; os conscientes
serão chamados para testemunhar a Justiça sendo realizada; e o Governo (de
quaisquer países do mundo), deverá providenciar chiqueiros abarrotados de
bananas, objetos circenses, espelhos, psicólogos e psiquiatras, no desiderato
de convencer os sujeitos “bananas” de que não são macacos! E se não obtiverem
êxito, os macacos serão legítimos para proporem indenização por danos morais
por terem a imagem vinculada aos seres “Umanos”, cuja banana deverá ser
guardada em lugar próprio de quem não raciocina minimamente!
[1]
ARENDT, Hannah. Sobre a violência. 2ª ed. Tradução André Macedo Duarte. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 23.
Não movo uma vírgula sequer de tudo o que você disse. É bem por aí mesmo; eu também NÃO SOU A PORRA DO MACACO que, também é meu amigo. Quero também dizer o quanto sinto vergonha de pertencer a um País no qual, infelizmente, grande parte do seu povo é alienado; ora com os chiliques e ''porralouquices'' de pseudoartistas que nada tem a nos acrescentar; ora com jogador de futebol ''superstar'', mas com uma emissora dominante e manipuladora por trás de todo esse circo em comum. LAMENTÁVEL...
ResponderExcluirQualquer comentário seria um insulto ao texto. Portanto, apenas digo, perfeito!
ResponderExcluirAos legítimos macacos, o meu respeito!
ResponderExcluirAos "macacos de ocasião" o papel higiênico Neve para os casos de terem mais alguma ideia!
Excelente texto, primo!
Abbracci.
Penso exatamente isso! Um marketing sem alma, uma verdadeira banalização do ser humano!
ResponderExcluirNão somos macacos, não sou!! Humanize-se, enxergue, tenha senso crítico! Seja HUMANO!
Obrigada e Parabéns pelo texto!
Beijos
SOU A FAVOR DA CAMPANHA, NÃO PELO LOGOTIPO, MAS PELA FORMA DE CHAMAR A ATENÇÃO DE TODOS, E MOSTRAR PARA O MUNDO INTEIRO QUE SOMOS IGUAIS
ResponderExcluirNO COMEÇO ACHEI ESTRANHO, MAS OBSERVANDO BEM ESSA CAMPANHA, LEVEI A FORMA 'BRUTA' DE CHAMAR A ATENÇÃO, DIZENDO QUE O PRECONCEITO CONTINUA....COMPARANDO OU NÃO AO MACACO, A INTENÇÃO FOI DAR UM AVISO À SOCIEDADE.
E QUE NEGRO NUNCA OUVIU A EXPRESSÃO "MACACO"...
Respeito a opinião de todos e fico extremamente feliz pelo fato de pararem e comentarem o texto, é para isso que serve o blog...obrigado a todos!
ResponderExcluirMas ressalto que não somos macacos, mas racistas... o problema é muito mais profundo, violento e histórico....TODOS concordamos CONTRA o RACISMO, e isso é o início da educação diferente da incutida sem lógica! Abs
Maravilhoso texto.
ResponderExcluirÉ mais,cômodo evidenciar a banana e o macaco,que fazer uma reflexão de sua própria consciência em relação ao negro.Acho que toda campanha é válida,porém sou contra a hipocrisia de alguns.Racismo velado!!Ví uma campanha bem bacana,onde colocam uma criança negra e uma branca,mesmo as pessoas que se dizem contra o racismo,se chocam consigo mesmo, pois não conseguem enxergar uma criança negra,simplesmente como uma criança,mas sim como uma criança negra.Realmente professor a questão é profunda,e a única solução tá na educação.
Caríssima Grace...bom contar contigo...abração!
ExcluirQuerido professor, como sempre admirável!!! Você expressa em palavras os meus sentimentos mais profundos!! E se me permite, faço suas minhas palavras!!!
ResponderExcluire acrescento: A hashtag mais correta para a campanha seria #NinguémÉMacaco. Não vamos derrotar essas formas preconceituosas de tratamento incorporando esses termos.
Abç,
Katia Iori
Caríssima acadêmica Kátia.... interessante frase para uma campanha..."permito que sejam suas as minhas palavras"... rs...abs
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaríssimo Professor Dellova, a cada dia me surpreendo com sua retórica eloquente... Parabenizo por esse dom extraordinário, e pelo bom uso que faz dela.
ResponderExcluirEnquanto ao racismo no meu ponto de vista, é , o insucesso civilizatório. Por um lado vejo uma força dominante que usa os meios de comunicações infalíveis para modelar a gosto. Por outro vejo a miopia decorrente a desinformação e por ai vai...se fortalecendo o racismo. É lamentável. Abraços
Gislaine Dias