quinta-feira, 14 de junho de 2012
Numa sombra!
Amore, o escritor está entregue assim,
lisonjeado por palavras carinhosas e verdadeiras...
mas não pedirei que explique...
não pedirei que conte os erros e acertos,
e não pedirei que se apaixone mais, ou menos,
mas pedirei que seja você mesma,
no controle da razão necessária, no colorido sincero,
de boca úmida e olhos fitos e adolescentes,
de quem pede e recebe o abraço quente,
não de mente,
mas de fogo, de físico, aparente,
daqueles que envolve quem se deixa envolver nas
ternuras indizíveis e inexplicáveis da humanidade,
na intensidade expandida, e sem fim, na sombra da loucura presente,
que sente,
num ser amável, o repouso e o frágil,
que entregue ao desconhecido, como quem anda para o abismo, mas antes da morte
descobre o vento,
em movimento,
e a queda
e a sensação de liberdade,
e não importa o fim,
pois a carne dilacerada não destrói a alma em ascensão,
livre para onde quiser ir, livre para habitar, inquieta e inconstante.....
e nem que seja por um instante,
não se pensa, quando se quer amar!
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Texto simplesmente lindo!Traduz com tanta sensibilidade sentimentos tão profundos e complexos! Tanto que o leitor encontra o reflexo de seus próprios sentimentos a cada palavra.
ResponderExcluirPost inteligente, intenso e respeitoso! Obrigado! Bj
ExcluirTexto admirável Renato! Simplesmente alguns sentimentos traduzidos em palavras muitas vezes incompreendidos e inexplicáveis diante da explosão de pensamentos e sensações inimagináveis na complexidade do ser humano! Parabéns! Beijo grande!
ResponderExcluirObrigado por frequentar e comentar o blog...bjo
ExcluirTransparente,deixa passar bem os raios de luz, permitindo distinguirem-se claramente os objetos do outro lado.Que se deixa conhecer ; sincero,franco,um coração sereno manifestando-se intensamente. Podemos perceber facilmente este momento de revelação.Vai fundo meu caro mestre.
ResponderExcluirSempre sensível à poesia meu caríssimo...abração!
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