quinta-feira, 4 de outubro de 2012
DES-HUMANIZAÇÃO PELO ÓPIO
Em cada semblante,
A exteriorização da frustração arraigada,
Incompreendida, e sob o manto da mentira sagrada,
O ódio por si mesmo,
O ódio pelo ódio,
O ódio pelo não entendimento do próprio ódio,
O ódio pelo sorriso, pela existência,
Numa triste aparência,
O ódio,
Que é ópio,
De uma dor que degenera,
E quem dera,
Soubesse ela,
Que entortar a boca, e com inveja,
Entorpece a alma numa cela,
E a felicidade, como rótulo,
Um invólucro,
Da hipocrisia e da estupidez,
Das inverdades e verdades,
Não da lucidez, mas da surdez,
Própria de quem ama o ódio,
Que é ópio,
E distrai,
Do sorriso que atrai,
Não o rótulo, mas a paz,
E disfarça a ferida,
Mantida,
No homem que se desfaz!
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